Cooperativa Paulista de Teatro - 40 ANOS

USINA SOLIDÁRIA CPT é um projeto da Cooperativa Paulista de Teatro que oferece, ao longo de 03 semanas gratuitamente e em formato online, um conjunto de 12 ações formativas, sendo 11 oficinas e 01 Fórum, a acontecer em Março próximo. É um convite a todas as pessoas interessadas no estudo das diferentes dimensões presentes na prática teatral, sejam as perspectiva pedagógicas, políticas, históricas, raciais, de gênero, dentre outras. Cada um das oficinas se organiza em 03 encontros (01 por semana) ao longo de 03 semanas. E, o melhor de tudo: é possível fazer mais de uma oficina. A programação, que em contexto de pandemia acontecerá toda online, aborda o seguinte panorama:

  📣 Salve todos, todas e todes sempre em parceria da Cooperativa Paulista de Teatro! 🚩Nossa última atividade do Usina Solidária já começou! 🚩Levando em conta esses dias de oficinas preenchidas de muito teatro , muita troca e pensamento crítico! 🔑 Pra fechar com chave de ouro essas 3 semanas intensas, teremos o Fórum SOLIDARIEDADE COMO PERSPECTIVA E HORIZONTE PARA TEMPOS VINDOUROS. 📍 Mediado por Luciano Carvalho, teremos a participação mais que especial de Paulo Galo (Entregadores Antifascistas) e Maria Raimunda (MST) QUANDO? 🗓 Vai ser no sábado! Dia 02.04.2022 às 20h. ONDE? 📺 youtube.com/CooperativaPaulistadeTeatro 📌 Vem com a gente nessa roda de trocas pra falar de ações estéticas em luta, a conexão dessas ações estéticas com a solidariedade, a solidariedade como ferramenta política, além de perspectivas solidárias para  a construção de um novo mundo e as perspectivas estéticas de combate. 🚩contamos com sua presença e também com sua parceria mais uma vez em divulgar ...

Relações de aproximação e tensão no campo da Arte-Educação, algumas das questões éticas e estéticas presentes no ensino de artes cênicas para jovens e a sala de ensaio e o palco como espaços de construção de conhecimento, são os temas que irão estruturar os encontros. Orientação: ÍCARO RODRIGUES

Refletirá sobre o desenvolvimento das pesquisas de campo presentes no Teatro Negro e a proposição de poéticas científico-afetivas para a cidade; abordará, nessa perspectiva, o corpo em cena como instrumento de discurso poético-político e também sobre o movimento de fortalecimento da cena negra e os debates públicos de formação artística e social. Orientação: LUCÉLIA SERGIO

A partir de um olhar sobre a relação entre criação artística e contexto histórico, e atritando os conceitos de cultura hegemônica e cultura residual, a oficina irá propor um olhar crítico sobre alguns dos fatores presentes na produção historiográfica ligada à atividade teatral. Orientação: MARCIO CASTRO

A oficina irá propor uma reflexão acerca da Memória e Presença de dramaturgias trans no Brasil, o conceito de dramaturgia aqui operacionalizado de forma aberta. Também discutirá, tendo por base perspectivas transgêneras e travestis e seus reflexos na construção dramatúrgica, as relações entre oralidade e escrita, e também a multiplicidade de vozes na pesquisa da memória transtemporal. Orientação: AVE TERRENA

Partindo de conceitos como Política Cultural e Política da Cultura, a oficina irá propor uma discussão a respeito do Estado como instrumento e do Estado como impedimento do ato cultural na construção de uma Pólis comum. Orientação: JUDSON CABRAL

A partir de um panorama sobre as políticas públicas culturais para produções artísticas periféricas a oficina propõe aprofundar a reflexão sobre atuação de coletivos teatrais sob a perspectiva de processos criativos e ações culturais desenvolvidas em rede pelo Grupo Pandora de Teatro na zona noroeste da cidade de São Paulo. A oficina contará com a participação de Lucas Vitorino e Caroline Alves. Orientação: THALITA DUARTE

O objetivo dos encontros será refletir sobre a criação de poéticas cênicas na rua, investigando pressupostos éticos e seus desdobramentos estéticos, na busca da relação do teatro com a vida pública e com as coletividades que habitam a cidade. O teatro como disputa de territórios físicos e imaginários, no contra fluxo de um pensamento mercadológico e utilitário que aparta vida e arte, institucionalizando espaços e criações. Orientação: PATRICIA GIFFORD

Através da exposição da trajetória dos últimos cinco anos do trabalho de organização da dinâmica estabelecida pelo projeto Torneado em Rede (Ribeirão Pires), os oficineiros irão incentivar elaborações didáticas para que os participantes possam refletir suas éticas comunitárias e seus modos possíveis de produção de espetáculos e de tangências pedagógicas. Orientação: TEATRO DE TORNEADO

Dentro do grande universo em que se inscrevem as teatralidades negras no Brasil, conjuntos de práticas e saberes entendidos como conhecimentos-corpo, relacionados aos processos de identidade cultural das populações negras, atualizações e heranças culturais do continente africano, que mobilizam sistemas de organização simbólica: palavras, musicalidades, danças, indumentárias, pinturas, gestos, esculturas, elementos minerais, naturais, vegetais, possibilitando comunicações, vivências, experiências e transformações. Esta roda de estudos, partilha e observa memórias de Teatros Negros na cidade de São Paulo e como recorte, comenta o contexto de criação de alguns espetáculos teatrais. Orientação: JÉSSICA NASCIMENTO

Tendo como ponto de partida uma leitura histórica e crítica de alguns modos de produção no teatro, a oficina irá propor uma reflexão sobre as características das chamadas práticas colaborativas, a dramaturgia da recepção e discutirá acerca de alguns exemplos de construção de uma ética no fazer teatral em sua relação com o entorno geográfico. Orientação: LUIZ FERNANDO (LUBI)

A partir da sua experiência de trabalho com diversos grupos de teatro, Rogério Tarifa conduzirá um estudo sobre a arte pública, o teatro popular e a poesia como elementos fundantes para a possibilidade da concretização da utopia no momento presente da cena e nos seus possíveis atravessamentos junto a sociedade. Orientação: ROGÉRIO TARIFA

Encontro aberto para refletir sobre outras formas de sociabilidade distintas da competitividade e do individualismo. Orientação: Luciano Carvalho